sexta-feira, 16 de julho de 2010

ALMAS ENTRISTECIDAS


Quando sol causticante tortura minha terra,
Seus raios transcendem meu corpo
E meu coração dilacera.
Quando as águas límpidas dos rios perdem-se em poluição
O sangue das minhas artérias coagula-se
E não há mais circulação.
Então minha alma entristecida procura um novo abrigo,
Um lugar onde todos sejam irmãos ,
E os irmãos sejam amigos.
Onde o mal não me alcance
E o amor seja uma constante em cada coração.
Lá, construirei uma nova morada
E cantarei a cada alvorada
Hinos da eterna salvação.
Ao entardecer,
Louvarei ao Senhor meu Deus
Um eterno canto de amor,
Por me compreender e aceitar-me
Exatamente do jeito que sou.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

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