quinta-feira, 24 de março de 2011

QUERIDOS, NÃO CHOREM A MINHA MORTE



Queridos, não chorem a minha morte,
o que morreu foi meu corpo físico
que por toda minha existência
serviu de envoltório ao meu espírito.
Acalma-te, abranda os seus corações
e louvem a Deus com todo fervor
por ter me aceitado do jeito que sou.
A dor que sentes provém por não saberem discernir
vida terrena de vida espiritual.
Se eu pudesse traria todos vocês para sentirem e verem
o que sinto e vejo por esses céus infinitos.
Eu digo e confirmo que não há cortejo mais bonito
de que os anjos louvando a Deus
para receber os espíritos escolhidos.
Aqui na eternidade tudo tem uma grandeza
de beleza estonteante e fico a pensar
como as coisas terrenas são pequenas e insignificantes.
Agora, vivo a esperança de tê-los comigo em minha nova morada,
onde juntos viveremos irmanados na intensidade do amor a Deus
com a benção de Nosso Senhor Jesus Cristo por toda eternidade.

UM AMIGO ESPIRITUAL
JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

quinta-feira, 17 de março de 2011

AGRADECENDO AO SENHOR



Bendito sejas Tu Senhor
Pela família humilde em que me puseste
Pelos amigos fraternos que me deste
No transcorrer de minha vida
Num convívio harmônico de amor

Bendito sejas Tu Senhor
Por me fazer abraçar a Boa Nova
Na doutrina divina que me renova
Com a unção na minha alma
E a lágrima que sara minha dor

Bendito sejas Tu Senhor
Que ouve a súplica de minhas preces
Que desce do Alto Trono Sagrado
E me aquece com seu manto santo sacro
Quando minha alma em pranto se encontra fragilizada

José Augusto Cavalcante

segunda-feira, 14 de março de 2011

CATÁSTROFE - MORTES COLETIVAS



As tragédias acontecem cada vez com mais freqüências
Nas formas mais catastróficas possíveis
E a humanidade não percebe as necessidades
Dos reajustes espirituais diante das leis divinas.
Diariamente, dezenas de milhares de seres humanos
Morrem das mais variadas causas
E nós não tomamos conhecimento
Como se as mortes dessas vidas
Não tivesse importância.
As vezes é necessário cairmos numa profunda escuridão
Para que possamos valorizar a luz.
Precisamos compreender que a dor nos serve para evoluirmos.
Vejamos, quantas entidades filantrópicas sérias
Nasceram sobre dores e lágrimas.
Quantas pessoas melhoraram depois que sentiram a dor da perda.
Portanto, as mortes coletivas não são fruto do acaso,
Tudo está predeterminado no plano superior
Para reajuste do planeta e regeneração das almas.
"Somos humanos de mais para compreender" o plano espiritual
E entender o porque de tantas mortes coletivas.
Como explicar tantas famílias serem atraídas aos mais diversos
Lugares onde a morte traiçoeira espera paciente e silenciosa
O momento de sua ação fúnebre.

AUTOR - JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

terça-feira, 8 de março de 2011

ACORDANDO COM JESUS



Jesus, amanhã quando eu acordar
Derrama sobre o meu espírito
O bálsamo de tua sabedoria
Para que eu possa compreender
Que cada momento vivido em minha vida
É uma dádiva recebida de ti.

Jesus, amanhã quando eu acordar
Derrama sobre o meu espírito
Luzes de amor e bondade
Para que eu possa enxergar o próximo
Com os olhos da alma
E ao falar brote em meus lábios
O Bálsamo que acalma

Jesus, amanhã quando eu acordar
Derrama sobre meu espírito
A fonte de tua benevolência
Para que eu deixe nas minhas obras
A humildade da caridade pura
E a doçura da tua presença

Jesus, amanhã quando eu acordar
Derrama sobre meu espírito
Fluidos de amor, coragem, equilíbrio e prudência
Para que eu seja instrumento de sua vontade
Não só amanhã,
Mas todos os dias de minha existência

José Augusto Cavalcante

sábado, 5 de março de 2011

JESUS TRAVESTIDO DE MENDIGO



Oh Jesus,
Aquele pedinte eras tu,
Travestido de mendigo,
Chamava-me de filho,
Pedia-me abrigo,
Chorava a sua dor,
Falava-me com amor,
Palavras dóceis e amáveis,
Gestos simples e agradáveis,
Iguais aos ensinamentos do Senhor.
Oh Jesus,
Aquele pedinte eras tu,
Trazia a riqueza na alma,
Nos lábios a humildade que acalma,
E no corpo trapos para discernir o filho escolhido.
Pobres são aqueles que mesmo tendo fortunas vivem
miseravelmente triste, angustiado, depressivo e infeliz
Por viverem numa busca incessante de ter sempre mais.
A ganância de acumular tesouros na terra
Faz com que não percebam que tudo que foi juntado
Será arrancado e ficará jogado para traz

JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

sexta-feira, 4 de março de 2011

CARNAVAL - A FESTA DA FALSA ALEGRIA



Todos os anos a passagem meteórica do Rei Momo,
deixa para algumas famílias um rastro de desalentos,
dramas, prantos e lamentações.
A busca do prazer carnal faz do carnaval o mais
promíscuo império das falsas alegrias. É o sorriso dos
disfarces nas ilusões que brotam nos lábios de homens
e mulheres de almas atrasadas e mentes vazias.
A exibição dos mais grosseiros e primitivos instintos
levam à irreflexão e a insensatez de todas as classes
sociais em nome da festança licenciosa. A pobreza se une
ao luxo das grandes metrópoles e se espraiam pelas ruas
formando turbilhões humanos.A permissividade
e a licenciosidade ultrapassam limites imagináveis.
Jornais, revistas, rádio e televisão, ocupam-se exclusivamente
dos detalhes mais extravagantes da orgia, num desrespeito
aos valores morais. Até os governos que são incapazes
de atender a população nas suas necessidades básicas,
se rendem as exigências do Momo e inclui nos orçamentos
valores significativos em nome das festas populares.
Quando a espiritualidade adverte sobre a necessidade
de um reajuste no planeta, isso implica numa renovação dos
costumes morais e da reeducação espiritual. Apesar das
grandes dificuldades as forças do bem não estão inativas,
por isso vamos nos unir e semear nas terras férteis das
novas gerações.

Jose Augusto Cavalcante