quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MAMÃE NÃO ABORTE, NÃO ME MATE



Mamãe,
Não me aborte, não me mate
Talvez você não saiba
Que tenho corpo, alma, e espírito
Ainda latente, eu sei
Mas Deus me fez assim
Entregou-me a você pra cuidar bem de mim
Em tudo que for preciso
Deixa-me nascer
Conhecer outras crianças
Viver minhas esperanças
Ser a sua alegria a cada amanhecer
Eu te imploro, não me jogue fora
Tenho muito medo, sou indefeso
Aqui no teu ventre todo tempo dependo de você
Não me mate, não me recuse
Não faça essa loucura
Se conhecesse minha doçura
Me amaria com ternura
E me cobriria de beijos
Eu sei que não sou semente do seu amor
Mas sou o fruto do teu desejo
Por isso me rejeitas
No orgulho de sua dor
Mamãe, não seja covarde
Não me aborte, não me mate
Por que sou carne da tua carne
Deixa-me viver por favor.

José Augusto Cavalcante

Um comentário:

  1. Seria bom, q todoas as mães visse um pouco dessa história, e fizesse uma introspecção, como é tirano jogar um profissional indefeso no esgoto .

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