segunda-feira, 1 de novembro de 2010

PAI, SENTIMENTO E SAUDADES



Meu velho e amigo de todas as horas
Embora tenha sido frágil diante da morte
Foste forte diante da vida
Vida sofrida, vida entristecida na solidão
Imposta pelas forças do destino
No desatino impensável da família
Quantas saudades das lembranças daqueles dias felizes
Quando todos se reuniam em torno de ti
Sorrindo felicidades
Quantas saudades as lembranças me trazem
E me fazem crê que nada adiantou
Aquela casa vazia palco das suas agonias
Que a morte lentamente preparou.
Anos se passaram e o tempo mostrou que não é assim que se faz
Lacrado na tumba jaz enfim a paz pro seu drama
O corpo imerso na lama, o espírito na eternidade
Deixando a dor da saudade naqueles nos corações de quem te ama.
Agora que as mágoas passaram
As lágrimas se foram no vento
E o tempo nos trouxe a dor
Por isso é bom pensar e refletir
Porque seja o erro qual for
Atire a primeira pedra aquele que nunca errou.

JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE

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