terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ALMA ENTRISTECIDA



Quando sol causticante tortura minha terra,
Seus raios transcendem meu corpo e meu coração dilacera.
Quando as águas límpidas dos rios perdem-se em poluição
O sangue das minhas artérias coagula-se e não há mais circulação.
Então minha alma entristecida procura um novo abrigo,
Um lugar onde todos sejam irmãos e os irmãos sejam amigos.
Onde o mal não me alcance e o amor seja uma constante
em cada coração. Lá, construirei uma nova morada
e cantarei a cada alvorada hinos da eterna salvação.
Ao entardecer, louvarei ao Senhor meu Deus um eterno canto de amor,
Por compreender a minha dor
e me aceitar exatamente do jeito que sou.

José Augusto Cavalcante

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