quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MORTE DE JESUS



Alma sublime de humildade submissa
Sofreu em silêncio a mais torpe das injustiças
As chagas na carne sangrava o coração
Enquanto a morte perplexa ouvia um pedido de perdão

De repente tudo ficou negro no Gólgota
Seu corpo cravado ardia na cruz
Sem luz o sol trouxe a escuridão da noite morta
Cortada no último suspiro de Jesus

Trovões e relâmpagos rasgaram o céu
Chuvas, lágrimas e sangue lavaram a cruz
Crucificadores e mistificadores amargavam o fel
Enquanto anjos divinos recebiam o espírito de Jesus

Jose Augusto Cavalcante

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