terça-feira, 22 de junho de 2010

MORTES NAS ESTRADAS


Sombrias, tristes, esquecidas e humilhantes,
Mostram a todos caminhantes
Que ali passou o ciclone da morte.
Algumas aqui, outras ali, ou ainda mais adiante,
Será sempre constante
Nas estradas empoeiradas da vida,
E aquelas sumidas ou escondidas
Entre ramos e galhos da vegetação,
Serão cruzes de traição
Ou marcas que destino escolheu.
Ninguém jamais saberá o que aconteceu,
Apenas a certeza da morte
No sentido mais torpe.
Quando encontramos paramos,
Choramos e oramos para Deus

JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

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