quarta-feira, 24 de março de 2010

ALMAS ENTRISTECIDAS


Quando sol causticante tortura minha terra,
Seus raios transcendem meu corpo
E meu coração dilacera.
Quando as águas límpidas dos rios perdem-se em poluição
O sangue das minhas artérias coagula-se
E não há mais circulação.
Então minha alma entristecida procura um novo abrigo,
Um lugar onde todos sejam irmãos ,
E os irmãos sejam amigos.
Onde o mal não me alcance
E o amor seja uma constante em cada coração.
Lá, construirei uma nova morada
E cantarei a cada alvorada
Hinos da eterna salvação.
Ao entardecer,
Louvarei ao Senhor meu Deus
Um eterno canto de amor,
Por me compreender e aceitar-me
Exatamente do jeito que sou.

AUTOR - JOSE AUGUSTO CAVALCANTE

Um comentário:

  1. Um poema que traz em seu bojo muitas verdades retratando com maestria e realismo o padecimento de tantas almas que lamentam as destruiçoes e os descasos causados pelas açoes do homem. Há que se desejar realmente uma nova morada digna e mais harmoniosa para se viver e conviver entre os seus. Parabens poeta pela beleza dos versos e estrutura organizada do seu blog. Meu carinho!

    ResponderExcluir