domingo, 28 de março de 2010

ANGUSTIA DA PAIXÃO


Anos se passaram
E as angústias foram acumulando ressentimentos
Na fragilidade de meu ser.
As decepções traíram meu coração
E aquela paixão arrebatadora do passado
Perdura no sepulcro límpido de meus sentimentos.
As promessas evasivas dos seus lábios
Eram perfídias que massageavam minha alma
Na lágrima estúpida de minha dor.
Sacrílega, também desmoronou
O altar dos meus sonhos na catedral do amor.
E por tudo que guardo no coração
Eu não posso compreender por que mataste
O encanto singular de nossa paixão.
Mas, a vida é mesmo assim,
Nem sempre os que começam chegam ao fim
Pela força invisível do destino.
Confesso, fiquei em desatino depois que tudo aconteceu.
Agora, não acredito mais no amor, nem na amizade pura,
Diga quem quiser que seja loucura,
Eu só acredito em Deus.

José Augusto Cavalcante

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