domingo, 21 de março de 2010

UMA VIAGEM DE AMOR


Após uma noite de amor
Ela dorme nua como uma deusa
Meus olhos fixo em seu corpo
Continuam a lhe admirar
Minhas mãos insaciáveis rodopiam em devaneios
Pelos mais altos picos do seus seios
Depois, desço suavemente na aderência de sua pele
Que aos toques dos meus dedos, repele, contorce e arrepia
Já é quase dia quando deslizo nas suas curvas sinuosas
Até estacionar nas calorosas lombadas escorregadias
A ousadia de minhas mãos abrem passagem
Por vales umedecidos, grutas aquecidas, entradas e saídas
Lugares conhecidos por onde sempre vou
E nesta viagem de amor
Sigo provocando os mais sensíveis espasmos
Com gritos, delírios, gemidos e orgasmos.

José Augusto Cavalcante

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